Um estudo realizado recentemente com seis mil jovens de todo mundo e na Europa chegou a conclusão de que 42% dos jovens tem relações íntimas com novos parceiros sem usar preservativos. Este estudo pode mostrar a realidade que vivemos aqui no Brasil.
Dos pessoas entrevistadas, 11% justificam manter relações desprotegidas para não perderem o embalo do momento que estão vivendo e que em outras ocasiões estão sob o efeito do álcool .
Outros 14% dos jovens justificam descartar o uso do preservativo por conta do parceiro não gostar de transar com o referido.
Para os pesquisadores o fato dos jovens estarem transando desprotegidos realça a negligência da sociedade em realizar um amplo debate sobre o assunto e das poucas campanhas de informações existentes.
As deficiências da formação dos jovens em relação a educação sexual além de poucas campanhas existentes realça o despreparo de professores da rede de ensino que em sua maioria não possui qualquer formação na área da saúde.
Das mais de 200 milhões de gravidez ao ano em todo o mundo, estima-se que 40% não são planejadas. A desproteção nas relações sexuais faz ainda com que uma em cada 20 adolescentes contraia todos os anos uma infeção bacteriana por via sexual.
Os profissionais da saúde estão preocupados com a maneira que os jovens vem encarando o assunto pois os riscos envolvidos na gravidez precoce ou indesejada e na transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, tais como a AIDS, são consideráveis.
A conclusão é que os jovens estão se tornando sexualmente ativos cada vez mais cedo e com menos idade. Entretanto faltam dados consistentes sobre as várias dimensões da sexualidade nas diferentes fases evolutivas da vida.
O desafio para os profissionais da saúde e da sociedade como um todo é responder questões no que se refere à saúde sexual e reprodutiva desde a adolescência, com o objetivo de criar programas de educação sexual efetivos.
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